Mensagens-chave
- As classes mais pobres não conseguem sequer impulsionar a economia via consumo. Portanto com suas limitações de renda, mesmo diante do aumento do investimento por parte da iniciativa privada;
- O Estado é ausente em setores que poderiam dar a dinâmica possível e necessária para condicionar crescimentos mais robustos e sustentados;
- A pauta de exportações brasileira é composta majoritariamente de commodities, produtos de baixo valor agregado e, portanto, com baixo potencial de dinamização da economia brasileira;
- Comparando a economia brasileira com uma economia mais desenvolvida como a alemã, enquanto estes discutem indústria 4.0, o Brasil está às voltas com um problema crônico de longa data: a desindustrialização;
- Os setores que poderiam trazer maiores rendimentos dentro da iniciativa privada estão comprometidos pela estrutura produtiva que os impede de alçar patamares maiores.
- Há diversas oportunidades para empresas explorarem o setor de mobilidade no Brasil, seja em transporte de passageiros que possuem custos elevados – como no aéreo – seja no transporte de produtos;
- Outra oportunidade pouco explorada no país é no setor de energia. Em comparação com outro líder do segmento, a China, cuja a produção de energia eólica já é superior a toda a produção energética brasileira;
- Uma indústria genuinamente brasileira, além de acabar com nosso déficit energético, poderia contribuir para o aumento da complexidade do parque industrial doméstico;
- Em um ambiente em que o setor manufatureiro seja capaz de integrar ao menos 15% de todas as pessoas que se encontravam em situação de desalento ou de desocupação em junho de 2020. Logo seriam adicionados mais R$ 7,3 bilhões todos os meses na economia nacional sob forma de rendimentos do trabalho.
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