Mensagens-chave
- O IDH foi criado para mensurar o desenvolvimento, mas nos dá dimensão da desigualdade. Contudo, o componente da renda geralmente distorce esse resultado, então, criaram o IDHAD (ajustado pela desigualdade);
- O Brasil apresenta a maior desigualdade entre 28 países com estimativa disponível para o ano de 2018. Em 2017, com uma base maior, de 66 países, o Brasil ficou em penúltimo lugar;
- A situação econômica de vários municípios pode ter sido condicionada pelo auxílio emergencial, expondo a pobreza que boa parte da população brasileira já estava submetida antes mesmo da pandemia;
- Em municípios mais pobres, uma parcela importante da renda está comprometida com o consumo de bens de primeira necessidade, como alimentos, bebidas e combustíveis, portanto, é muito difícil que o nível de consumo caia para níveis muito mais baixos que os vistos antes da pandemia;
- Aproximadamente, 30% da população brasileira não tem acesso algum a internet;
- Somente 15 a cada 100 pessoas possuem internet banda larga em casa;
- Das 225,3 milhões de linhas telefônicas móveis, quase 30% não dispõem da tecnologia 4G e aproximadamente 111 milhões delas estão na modalidade de pré-pago;
- Cerca de 49% de todas as linhas telefônicas móveis e 55% de todos acesso por internet banda larga fixa, estão na região Sudeste do Brasil;
- A diferença entre IDH e IDHAD do Brasil é a quarta mais elevada entre os 54 países que compõem o grupo de alto desenvolvimento humano e, renda per capita tem caído sensivelmente nos últimos anos;
- Para termos alguma chance de aproveitar efetivamente a revolução tecnológica em curso é fundamental que se façam pesados investimentos em infraestrutura de tecnologia de informação.
Leia o estudo completo AQUI.