Você quer tomar decisões mais seguras e embasadas sobre o mercado varejista? Então está no lugar certo. Entender a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), conduzida pelo IBGE, é fundamental para identificar tendências, oportunidades e riscos no ambiente de vendas do país.
A PMC oferece insights valiosos sobre o desempenho do comércio varejista brasileiro, ajudando a desvendar comportamentos de consumo e antecipar movimentos de mercado. Se você deseja traçar metas mais eficientes e alinhar sua visão com a realidade econômica, este conteúdo será indispensável.
Continue a leitura e descubra como utilizar as informações oficiais do IBGE para potencializar seus resultados de vendas.
Qual o último resultado da Pesquisa Mensal do Comércio?
Em novembro de 2024, as vendas no comércio varejista no Brasil registraram queda de 0,4%. O último resultado publicado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foi divulgado dia 9 de janeiro de 2025.
Com relação ao varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,8% no mês de novembro de 2024.
Apesar da queda, o comércio teve um ano muito bom, portanto, o resultado foi pontual.
| Período | Varejo | Varejo Ampliado | ||
| Volume de vendas | Receita nominal | Volume de vendas | Receita nominal | |
| Mensal | -0,4 | 0,1 | -1,8 | -0,4 |
| Acumulado 2024 | 5,0 | 9,0 | 4,4 | 7,6 |
| Acumulado 12 meses | 4,6 | 8,5 | 4,0 | 7,1 |
Quando serão as próximas divulgações da Pesquisa Mensal do Comércio?
Veja na tabela abaixo as datas das próximas divulgações da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC):
| Mês | Dia | Mês de referência | Status |
| jan./25 | 9 | novembro/2024 | Divulgada |
| fev./25 | 13 | dezembro/2024 | A divulgar |
| mar./25 | 14 | janeiro/2025 | A divulgar |
| abr./25 | 9 | fevereiro/2025 | A divulgar |
| mai./25 | 15 | março/2025 | A divulgar |
| jun./25 | 12 | abril/2025 | A divulgar |
| jul./25 | 8 | maio/2025 | A divulgar |
| ago./25 | 13 | junho/2025 | A divulgar |
| set./25 | 11 | julho/2025 | A divulgar |
| out./25 | 15 | agosto/2025 | A divulgar |
| nov./25 | 13 | setembro/2025 | A divulgar |
| dez./25 | 11 | outubro/2025 | A divulgar |
Qual a expectativa para o comércio do país?
A expectativa para o comércio brasileiro é de crescimento forte de 4,5% em 2024. Esse desempenho é explicado pelo aumento da massa salarial, maior facilidade de acesso ao crédito e pela retomada gradual do poder de compra em determinados segmentos.
Em 2025, o comércio varejista brasileiro deve desacelerar em comparação ao desempenho de 2024. Esperamos um crescimento em torno de 2,3%, um crescimento mais modesto.
Paralelamente, tendências globais apontam para uma transformação no setor varejista. A integração de tecnologias, como a inteligência artificial, está moldando novas experiências de compra, enquanto a sustentabilidade se torna uma prioridade central para consumidores e empresas.
A omnicanalidade, que une canais online e offline, também se firma como estratégia essencial para atender às expectativas dos clientes modernos.
Em resumo, embora o cenário econômico apresente desafios, há oportunidades significativas para o varejo que investir em inovação, tecnologia e práticas sustentáveis, alinhando-se às novas demandas do mercado e dos consumidores.
Qual o tamanho e relevância do comércio no Brasil?
O comércio no Brasil desempenha um papel fundamental na economia, representando uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) e gerando milhões de empregos diretos e indiretos.
Composto por milhares de estabelecimentos espalhados pelos mais diversos segmentos, o setor abrange desde pequenos varejistas locais até grandes redes nacionais e internacionais, o que reforça sua importância na dinâmica econômica do país. Além disso, o comércio é uma via de acesso fundamental para o escoamento de produtos, garantindo a circulação de bens e movimentando diferentes cadeias produtivas.
Essa relevância também se reflete na capacidade de absorver mão de obra, gerando oportunidades de trabalho para profissionais com distintos níveis de qualificação. Em muitos municípios, o comércio é o principal empregador, fortalecendo o poder aquisitivo e promovendo inclusão social.
Quando o varejo se mantém aquecido, há maior entrada de impostos e tributos para o governo, o que permite investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Em resumo, o comércio não só movimenta a economia, mas também impulsiona o desenvolvimento e a estabilidade social em todo o território brasileiro.
O que é a Pesquisa Mensal do Comércio?
A Pesquisa Mensal do Comércio, conhecida como PMC, é um levantamento estatístico realizado pelo IBGE com o objetivo de fornecer indicadores mensais sobre o desempenho do varejo brasileiro.
Trata-se de uma das principais fontes de informações para acompanhar a evolução das vendas e identificar tendências de consumo em âmbito nacional. Com dados sólidos e atualizados, a PMC serve de base para análises econômicas profundas, ajudando a compreender como fatores como inflação, renda e oferta de crédito afetam o comportamento de compras da população.
Além de apresentar resultados consolidados, a PMC disponibiliza informações setoriais, segmentadas por tipo de produto, permitindo aos interessados uma análise detalhada das dinâmicas de cada categoria.
Isso auxilia na construção de cenários e projeções para curto e médio prazo, tornando-se essencial para a elaboração de políticas públicas e para as estratégias de negócio de empresas de todos os portes. Dessa forma, o estudo do IBGE se estabelece como um termômetro preciso da situação atual do comércio varejista, permitindo correções de rota e ajustes em planejamentos empresariais.
Qual a diferença entre o comércio varejista restrito e o comércio varejista ampliado?
A principal diferença entre varejo restrito e varejo ampliado se encontra nos segmentos de atividades considerados em cada caso. O comércio varejista restrito abrange apenas as vendas realizadas por estabelecimentos de bens de consumo, como supermercados, lojas de vestuário, farmácias, móveis e eletrodomésticos, dentre outros itens de consumo direto.
Já o comércio varejista ampliado, além desses setores, inclui também a comercialização de veículos, motos e peças, bem como materiais de construção, refletindo de forma mais ampla a realidade do comércio no país.
| COMÉRCIO VAREJISTA RESTRITO |
| 1 – Combustíveis e lubrificantes |
| 2 – Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo |
| 2.1 – Super e hipermercados |
| 3 – Tecidos, vest. e calçados |
| 4 – Móveis e eletrodomésticos |
| 4.1 – Móveis |
| 4.2 – Eletrodomésticos |
| 5 – Artigos farmacêuticos, med., ortop. e de perfumaria |
| 6 – Livros, jornais, rev. e papelaria |
| 7 – Equip. e mat. para escritório, informática e comunicação |
| 8 – Outros arts. de uso pessoal e doméstico |
| COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO |
| 9 – Veículos e motos, partes e peças |
| 10- Material de construção |
| 11- Atacado Prod. Alimentícios, Bebidas e Fumo |
Esse desdobramento é essencial para análises mais específicas, pois alguns setores, como o de veículos, sofrem influências diferentes daquelas observadas em produtos de consumo cotidiano. Assim, a inclusão ou exclusão de determinados itens pode alterar as taxas de crescimento e a percepção real do desempenho do varejo.
Como a Pesquisa Mensal do Comércio é feita?
A coleta de dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) ocorre por meio de questionários enviados a uma amostra selecionada de empresas varejistas, de diferentes portes e atividades. O IBGE utiliza critérios estatísticos rigorosos para definir essa amostragem, garantindo a representatividade dos resultados em nível nacional e regional.
Após a coleta, as informações passam por processos de verificação e ajustes que visam corrigir possíveis inconsistências, tornando as estatísticas mais confiáveis. Em seguida, são aplicados métodos de cálculo que resultam em índices e variações mensais e anuais.
O IBGE disponibiliza os resultados em relatórios detalhados e em plataformas online, permitindo a comparação histórica e segmentada por tipo de produto ou região. Esse processo minucioso assegura um retrato fiel do desempenho do varejo, possibilitando identificar tendências de forma antecipada e avaliar o impacto de políticas governamentais, flutuações na renda, mudanças no crédito e outros fatores que afetam o consumo.
Em síntese, a metodologia bem estruturada é um dos pilares que tornam a PMC uma fonte confiável para tomadas de decisão no mercado.
Para que serve a Pesquisa Mensal do Comércio?
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) serve para embasar análises econômicas e subsidiar decisões de diversas esferas, desde empresários até formuladores de políticas públicas. Com os resultados mensais, é possível diagnosticar setores em expansão ou retração, compreender a influência de variáveis macroeconômicas sobre as vendas e antecipar alterações no comportamento do consumidor.
Governos utilizam esses dados para planejar políticas de incentivo ao comércio, enquanto bancos e instituições financeiras se apoiam neles para ajustar suas políticas de crédito e investimentos.
Para o mercado corporativo, a PMC funciona como um radar que sinaliza oportunidades e riscos. Identificar, por exemplo, que determinado segmento está em alta constante pode encorajar a abertura de novos pontos de venda ou a diversificação de produtos em linha com a demanda crescente.
Por outro lado, se um setor apresenta retração, é hora de revisar processos, avaliar estoques e renegociar contratos com fornecedores, sempre visando a manutenção da competitividade. Desse modo, a PMC não só revela o momento atual, mas também permite reflexões estratégicas para o futuro.
Como as empresas devem usar as informações da Pesquisa Mensal do Comércio?
As empresas devem usar os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) para moldar seu planejamento estratégico, acompanhando as oscilações de demanda em cada segmento. Ao verificar que determinadas categorias de produtos apresentam crescimento consistente, é sensato investir em estoques, na diversificação do mix de produtos e em campanhas de marketing direcionadas.
Já quando o cenário revela queda, a recomendação é adequar custos, renegociar prazos com fornecedores e analisar alternativas de inovação para reverter o quadro. Tudo isso com base em informações confiáveis, o que minimiza erros de julgamento.
Outro ponto-chave é comparar o desempenho interno da empresa com os indicadores do mercado. Se a companhia apresentar resultados abaixo da média setorial, pode ser um sinal de problemas de posicionamento ou de ineficiência operacional.
Por isso, manter uma análise constante dos relatórios da PMC ajuda a calibrar estratégias e a reagir rapidamente a mudanças repentinas no comportamento do consumidor. Em um mundo cada vez mais competitivo, não há espaço para decisões sem embasamento, e a pesquisa do IBGE é um pilar fundamental para tomadas de decisão bem-sucedidas.
Conclusão
Em suma, a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE é uma ferramenta para quem busca entender a dinâmica do varejo brasileiro e alinhar estratégias com as tendências de mercado. Os dados disponíveis permitem que governos, empresas e investidores tracem caminhos mais seguros, embasados em evidências estatísticas sólidas.
A possibilidade de analisar tanto o comércio varejista restrito quanto o ampliado amplia o horizonte de visões, oferecendo uma perspectiva completa do comportamento do consumidor e das flutuações econômicas.
Esperamos que este conteúdo tenha esclarecido a importância e o funcionamento da PMC, bem como fornecido orientações práticas sobre como empregá-la no planejamento empresarial. Se você deseja se manter competitivo e tomar decisões bem fundamentadas, acompanhar os resultados da pesquisa é uma obrigação.
Fique atento aos próximos calendários de divulgação, analise minuciosamente cada indicador e utilize as informações como um guia para potencializar suas vendas e contribuir para o desenvolvimento contínuo do varejo no país.
