Na reunião do último dia 17 o comitê deliberativo do Federal Reserve optou por manter a taxa básica de juros no atual patamar de 0,25% ao ano.
Entre os motivos da manutenção da taxa estavam: os impactos no comércio internacional ocasionado pelas desvalorizações cambiais empreendidas por alguns países do leste asiático, liderados pela China; a deflação verificada em agosto, cuja taxa parece ter surpreendido até mesmo os membros do FOMC, entre outros fatores.
Um dos fatos que chamou a atenção nos dias que antecederam a decisão do FOMC, foi a fala do secretário do departamento de trabalho dos Estados Unidos, Thomas E. Perez, de que “apesar de haver recuo no desemprego, este poderia não ser suficiente para fazer convergir a inflação à meta dos 2%, uma vez que os salários estavam mais baixos que outrora”.
Pois bem, hoje pela manhã o mesmo departamento do trabalho divulgou a variação do rendimento médio do trabalho estadunidense, 0%. A variação ficou abaixo das expectativas de mercado que aguardavam 0,2%.
Ou seja, apesar da diminuição constante do desemprego isso ainda não foi capaz de gerar pressões sobre os salários e isso pode ser um indicador bastante importante para a próxima reunião do FOMC, nos dias 27 e 28 de outubro.
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