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AE-I #6 – Como fomentar a inovação no Brasil?

como fomentar a inovação

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  • Para que a inovação ocorra, precisa-se de muita pesquisa básica, pesquisa aplicada, mas também do desenvolvimento de produtos, serviços e negócios;
  • Os impactos das Inovações sobre a economia são muito claros. Como, por exemplo, maior inserção no mercado internacional dadas as cadeias de suprimentos, elevação do nível de renda no país ao criar postos de trabalho ultra especializados. Além de taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais altas e estáveis;
  • Sem inovações, o resultado é a maior dependência de tecnologias vindas do exterior, escoando nossa riqueza para outras nações;
  • Entre os meses de janeiro e julho de 2020, segundo dados do INPI, cerca de 80% dos depósitos de patentes eram estrangeiros, com o predomínio de pedidos dos Estados Unidos (29%), Alemanha (7%), Japão (7%) e China (5%);
  • No que diz respeito aos gastos com P&D em percentual do PIB, o Brasil, nona maior economia global em 2019, encontra-se apenas na 25ª posição mundial. O país está atrás de países como Portugal e Emirados Árabes;
  • Entre 31 países americanos, o Brasil fica à frente de apenas nove, como Venezuela, Uruguai, Barbados, Suriname e Belize, quando avaliamos a taxa de poupança bruta.
  • Na América do Sul, apenas Uruguai e Venezuela encontram-se abaixo do Brasil; 
  • Em 2018, o México teve uma taxa de poupança quase 100% maior que a brasileira;
  • O montante investido em Ciência e Tecnologia orbita os 2,3% do PIB. O que está levemente abaixo do patamar de países como os que participam da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE);
  • A maior diferença reside no montante investido em pesquisa e desenvolvimento pela iniciativa privada. Enquanto a média da OCDE é de 1,3% do PIB, na Coreia é de 2,6% e na China é de 1,2%, no Brasil esse percentual não supera os 0,6%;
  • De acordo com dados recentes da 100 Open Startups, em 2016, eram 82 empresas com algum tipo de parceria com startups. Em 2020, já são 1.635 companhias com contratos firmados, portanto, um crescimento de 20 vezes em cinco anos.

—> Veja também AE-I #5 – Um país pode se desenvolver produzindo commodities?

Leia o estudo completo AQUI.

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