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Análise Econômica: a história dos empreendedores por trás das análises

Análise Economia e empreendedorismo: uma história de empreendedorismo

Hoje teremos a primeira parte de um super bate-papo, que servirá de inspiração para empreendedores e economistas de todo país! Conheça a história da Análise Econômica pela perspectiva dos três fundadores: André Galhardo, André Prado e Franklin Lacerda.

André Galhardo: Co-founder e Economista-chefe – Mestre em Economia Política pela PUC-SP, atua como professor, assessor econômico e colunista em rádios e jornais. É o responsável por nossas análises, sempre claro e assertivo em suas publicações.

André Prado: Co-founder e CFO – É especialista em planejamento financeiro e gestão por processo, já coordenou operações complexas como Olimpíadas e Copa do Mundo. É o “cara” que mantém a empresa funcionando, além de coordenar projetos junto às diretorias e clientes.

Franklin Lacerda: Co-founder, economista e CEO – Mestre em Economia Política pela PUC-SP, já trabalhou em bancos, lojas, indústria, agências de marketing, terceiro setor e aceleradoras. É quem guia a AEC, constrói as estratégias, mas também coloca a “mão na massa”.

Como tudo começou

Como começou a ideia da empresa? O que motivou a criação da empresa? Conta um pouco sobre o início

André Galhardo: Eu já escrevia algumas coisas sobre economia em rede social e pensei que parte do conteúdo poderia ser mais profundo com a condição de que as pessoas e empresas pagassem para ter acesso. Neste momento o Franklin surgiu no meu instagram ou facebook, não me lembro, e me perguntou algumas coisas sobre o mestrado. Estabelecemos contato e percebemos que tínhamos interesses em comum. Sugeri a ele que avançasse sobre as questões burocráticas e coube a ele também me apresentar o nosso outro sócio, o Prado.

André Prado:  É, nós éramos estudantes de economia e cheios de vontade de mudar o mundo. Sempre acreditei que uma sociedade que entende como a economia funciona e como a decisão de cada indivíduo influencia no todo, tenderia a fazer melhores escolhas econômica e financeira e, consequentemente, teria uma vida mais tranquila. Nesse sentido, em um café na região da Av.  Paulista, surgiu a ideia de fazer postagens sobre economia, com linguagem simples e acessível, mostrando o que significavam e onde impactavam determinados acontecimentos econômicos. A motivação, por mais que soe mais romântico do que o necessário, sempre foi ajudar. Pessoas, num primeiro momento.

Franklin Lacerda: Quando começamos lá em 2010, nossa proposta era essa mesma que o Prado falou, ser um portal completo de análises sobre economia. O timing era perfeito, pois o interesse pelo tema era crescente, principalmente em função do crescimento do mercado financeiro no país. E lá em 2014 tivemos uma virada de chave, pois as eleições foram muito polarizadas e o tema “economia” entrou no imaginário popular com muita voracidade. Nós estávamos bem posicionados e nosso portal evoluiu para uma plataforma com boletins e reports. Daí para as consultorias foi um passo. Em 2015 formalizamos a abertura da Análise Econômica e, desde então, estamos na estrada.

Como vocês se diferenciam das outras consultorias? 

Franklin Lacerda: Nosso diferencial está em nossa operação totalmente centrada no cliente, com um atendimento próximo, amigável e com feedbacks constantes, além de entregas customizadas. Adicionalmente, creio que metodologicamente, nossa abordagem que mescla conhecimentos profundos em economia política, economia da inovação e métodos quantitativos também nos diferencia. A prova disso são os diversos prêmios que temos conquistado, especialmente nos últimos 3, 4 anos. 

André Galhardo: Acredito que também seja que fazemos o que precisa ser feito, de forma ágil, personalizada e observando o que muitas vezes está além do óbvio.

André Prado: Olha, honestamente, embora prestemos serviços de consultoria para alguns clientes, não considero que somos uma consultoria. Em geral, consultorias se limitam a emitir relatórios padronizados e pouco customizados, com resultados e projeções de indicadores, sejam eles macro ou microeconômicos, e tudo pronto. Para nós, além dessas informações mais gerais, olhamos para o cliente e mapeamos indicadores que são mais relevantes para determinado negócio e projetamos possíveis impactos reais, ou seja, traduzimos para a empresa poder tomar decisões e agir de fato. A empresa não fica apenas com o relatório na mão, fazemos questão de apresentá-los e explicar, mostrando as conexões.

Para além disso, consultorias não alcançam materiais com maior customização, como newsletters, blogposts, pesquisas e estudos, além de cursos e treinamentos, sempre com linguagem e tom de voz adequada a cada público.

Trajetória até aqui

Análise Economia e empreendedorismo: uma história de empreendedorismo

Quais foram os principais marcos na história da empresa? Como a empresa se adaptou às mudanças do mercado ao longo dos anos?

André Galhardo: Foram muitos marcos, acho que começando com a abertura da empresa em 2015. A primeira tentativa de vender relatórios de forma mais “agressiva”. A primeira mudança de logo e a criação do AE Pro. Mudança no Branding. Nossa ida ao escritório, em 2018. A Remessa On line como cliente fixo.

André Prado: Marcos operacionais eu diria a montagem do primeiro produto, o boletim econômico; a primeira ida a uma emissora para entrevista; a primeira vez que saímos em jornal relevante; a primeira consultoria PF, o Ernando; a primeira consultoria financeira para PJ , a WiFi Legal. Financeiramente, essa venda PF nos mostrou a possibilidade de termos um negócio real e a PJ nos fez ganhar o primeiro dinheiro que, àquela altura, eram números ótimos. Além disso, claro, o primeiro milhão em vendas. Existem outros Marcos legais como o primeiro escritório físico, depois disso a certeza de que queríamos ser digitais e acabamos abandonando o escritório; a contratação de terminal de informações pra agilizar análises; a primeira vez que ficamos no top 5 no BC com nossas projeções.

—> Confira a AE recebendo a premiação do Banco Central

Franklin Lacerda: Eu separaria em “eras da AE”, acho que principalmente desde 2014 para cá, quando iniciamos nossas atividades comerciais, o país mudou bastante, a economia se transformou, as tecnologias evoluíram em um ritmo muito rápido e até mesmo o paradigma tecnoeconômico é outro: passamos de um trabalho presencial para o trabalho remoto e, agora, modelos híbridos. A transformação digital avançou em um ritmo acelerado. Em meio a tudo isso, a gente costuma olhar para nossa história com três grandes marcos.

As eras da AE:

O primeiro de 2015 a 2018: foi um momento de construção do modelo de negócio, principalmente product market fit. Fizemos muitos projetos, mas também começamos a trabalhar com empresas de tecnologia do setor financeiro (fintechs).

O próximo entre 2019 a 2021: essa etapa do negócio vivenciamos nosso primeiro rebranding, ganhamos um entendimento maior do nosso mercado, captamos mais clientes do segmento de fintechs, mas também fizemos projetos maiores, como o estudo de viabilidade econômico-financeiro das Centrais Municipais de Reciclagem (CMRs) no Estado do Ceará em consórcio com o Instituto Recicleiros;

E o terceiro de 2022 até o momento: fizemos nosso segundo rebranding para nossa marca atual, uma identidade sólida, conectada com as percepções de nosso público e que representa a essência do que somos. Consolidamos nossa empresa como uma consultoria econômica para o mercado de fintechs e avançamos ainda mais em inteligência de mercado. Estruturamos nossas quatro unidades de negócios (content, consulting, campus e custom). Ganhamos nossa primeira licitação, junto a Finep,  e seguimos em rota de crescimento.

Franklin Lacerda

Quais são os principais clientes e projetos da consultoria?

André Prado: Hoje, nossos  principais parceiros, financeiramente falando, são Mastercard, FIEG, Remessa Online e Finep. Mas, estrategicamente, todos os que estão conosco ou que passaram por aqui, foram ou são de grande importância, por exemplo: Docket impulsionou o uso de IA em nossa produção, pois são intensivos nisso; BizCapital, aprendemos técnicas diferente de escritas; Sinergis, é super conectada com inovação, nos mantém sempre atentos ao setor.

Franklin Lacerda: Também podemos falar que cada unidade de negócio da AE tem a sua particularidade, mas todas seguem o mesmo propósito, “produzir análises de economia que geram crescimento, valor e ações reais”. Nesse sentido, estamos organizados da seguinte forma:

Content com produção de conteúdos estratégicos para empresas que, direta ou indiretamente, precisam oferecer informações sobre economia, finanças, negócios ou inovação para seus clientes. Um dos nossos principais cases é a Remessa Online, que está conosco desde 2018;

Consulting sendo nossa unidade de inteligência de mercado onde produzimos estudos macroeconômicos e setoriais para diversos clientes. Nosso maior case atualmente é junto à FIEG, mas também temos um trabalho profundo com foco em finanças corporativas com a Finep.

Nossa unidade de treinamentos Campus e palestras é a menina dos olhos da AE. Entregamos diversas experiências de aprendizagem sobre temas diversos, como sistema financeiro nacional, meios de pagamentos, fintechs, blockchain e criptomoedas, análise de dados, inteligência artificial e muitos outros. Nosso maior parceiro é a Mastercard, por meio de sua unidade de negócios de educação corporativa, a Academy.

Já em Custom, produzimos pesquisas super customizadas de acordo com as necessidades de nossos clientes, aproveitando e expandindo constantemente toda nossa expertise em economia, estatística e pesquisa. Já fizemos desde índices personalizados até pesquisas de mercados ultra nichados como benefícios flexíveis. Nossos clientes de maior destaque são Sabesp, Swap Financial e Beta-i.

Quer saber mais? Prepare-se para a parte dois desse super bate papo com os fundadores da Análise Econômica

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