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Indústria – a parte mais delicada do PIB‏

Pelo décimo terceiro mês consecutivo, a indústria na zona do euro registra queda na atividade. Esse é o resultado apresentado pela consultoria Markit, que é especializada no monitoramento deste tipo de atividade. Este resultado mostra uma tendência mundial que reflete o aumento da custo de manter indústrias em países desenvolvidos.

Desde o começo do século passado e mais fortemente a partir das décadas de 60 e 70, os custos sociais (salários, custos sindicais, tributos) de manter indústrias em países como EUA e países do oeste europeu “forçou” a ida destas indústrias para os países periféricos, como os do sudoeste da Ásia, da África Subsaariana e América do Sul. O Economista inglês David Ricardo contribuiu com uma tese chamada teoria dos rendimentos decrescentes, na qual, com o passar do tempo, a adição de valores secundários tentem a aumentar o custo marginal de produção.

Esta tese foi aprofundada mais tarde por outros economistas. Eles estudaram e previram este movimento muito antes dele começar a surgir. A ideia que alguns desses economistas defendiam é de que há uma taxa decrescente de lucros que precisa ser constantemente reposta. Seja pela aquisição de uma concorrente, redução dos salários ou expansão das fronteiras.

Logo, a entrada em novos mercados se torna atrativa para esta manutenção. Independente do seu posicionamento econômico é importante refletir sobre as bases de quem já chegou a este raciocínio. Estes pensadores não chegaram a uma conclusão positiva sobre o assunto, mas é importante ter em mente qual solução aplicar para esta questão, pois sem a indústria, as chances de um país manter um crescimento sustentável são mínimas.

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