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Dia dos namorados: O amor está no ar (e na economia)

dia dos namorados e a economia

O amor está no ar com o dia dos namorados, mas quem comemora mesmo é o comércio com as expectativas e o frenesi que essa data comemorativa gera. De acordo com o Portal FECOMERCIO SP, só no varejo Paulista as vendas devem crescer 2,7%.

Com tal movimentação, sempre surge aquele “é mito ou verdade” que o dia dos namorados foi inventado no Brasil para aquecer as vendas de junho. Saiba de uma vez por todas a verdade por trás do 12 de junho.

Afinal, por que a data não é comemorada no dia de São Valentim?

O dia dos namorados poderia ser facilmente lembrado pelas tradicionais festas juninas. O dia de Santo Antônio (conhecido no Brasil como o “santo casamenteiro”) é comemorado em 13 de junho. Mas, longe desse contexto, o dia dos namorados tem sua origem no Brasil por razões mais “comerciais”. 

Tudo começou em 1948. A ideia de estabelecer a comemoração em junho (em vez de fevereiro, como no restante do mundo) teve origem em uma campanha idealizada por João Dória – pai do ex-governador de São Paulo. A data foi estabelecida para aquecer as vendas de uma loja de departamentos. 

Mas, porque junho?

O mês tradicionalmente experimentava queda nas vendas varejistas e a data escolhida foi a véspera de Santo Antônio justamente pela fama do santo. Apesar do amor, a verdade é essa: a data é comercial. Do ano seguinte à campanha, a data tornou-se o fenômeno que vemos até hoje. Mas como uma campanha de 1948 ainda impacta o varejo?

A resposta está no storytelling poderoso, afinal, quem não quer amar, ser amado e ganhar uns presentes?

Através de uma história que se conecta com as pessoas através de um gatilho mental se consegue promover de forma prolongada seus efeitos, o Dia dos Namorados transformou o varejo. Veja alguns dos slogans da campanha publicitária que deu origem ao Dia dos Namorados brasileiro (BBC):

“Não é só com beijos que se prova o amor!”

“Não se esqueçam: amor com amor se paga”

Impacto do dia dos namorados na economia

A Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL), estima que o consumidor brasileiro gasta em torno de R$238,00 em presentes. Esse valor deve movimentar o montante de aproximadamente R$22,8 bilhões no varejo e serviços. Confira a seguir os impactos esperados para 2024:

A CNDL ainda aponta que 57% pretendem comprar a maioria dos presentes em lojas físicas com a principal justificativa relacionada a preços mais baixos e maior variedade de produtos

Com as expectativas em alta para o comércio, viva o amor (e os negócios)!

—> Saiba mais curiosidades, leia o artigo: 5 Mitos sobre a Economia Brasileira.

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