Ao longo desta semana, nós apresentamos três conjuntos de medidas adotadas pelo governo, voltadas ao campo econômico, sendo elas: política monetária, política fiscal e política cambial.
Existem várias outras (política comercial, de rendas, industrial, etc.), mas essas três geralmente são as mais discutidas.
Juntando os pontos, podemos dizer que politica monetárias, fiscal e cambial são instrumentos de algo maior: política econômica!
Imagino que já tenha escutado algo a respeito na TV ou no rádio, ou até lido por aí. De modo geral, a política econômica objetiva atuar e influir sobre os mecanismos de produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
Por exemplo: se aconteceu uma catástrofe natural, como um furacão ou a erupção de um vulcão, o país ou a região afetada ficará destruída. Economicamente falando, os fluxos de produção, distribuição e consumo estarão interrompidos.
E é justamente aí que a política econômica age. O governo terá que elaborar um plano e utilizar os instrumentos disponíveis para reverter este quadro.
Em outras palavras, terá que ajustar a taxa de câmbio de tal modo que empresas estrangeiras possam atuar dentro do país, ou para que as empresas nacionais possam importar bens e serviços (política cambial); provavelmente o governo terá que realizar mais gastos com a reconstrução de vias, casas, infraestrutura em geral (política fiscal); e, por fim, será necessário financiar tudo isso de alguma forma, assim, o governo reduzirá taxas de juros, emitirá mais moeda e títulos da dívida pública, etc.
Este é somente um exemplo das várias situações possíveis, mas a ideia é essa: a política econômica é a articulação de outras políticas que visam agir sobre a economia.
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Créditos da imagem – http://bit.ly/1YzGmcr
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